quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ser um macho de respeito!

Ser um macho de respeito!

Algo cada vez mais difícil. As mulheres com sua libertação elevaram a uma potência enésima sua complexidade, nós com nossa inteligência interpessoal comprovadamente menor, vivemos a ver navios.

Outro dia assistindo um programa intitulado “raciocínios de um macho de respeito”, apresentado por um desses caras bonitões que recebem para interpretar situações e vivências cotidianas, com as quais nós, homens cotidianos temos total intimidade, porém ele com certeza não.

Vi algo sobre o “choro de mulher”, o poder desse artifício, como elas usam e especialmente como elas usam contra nós.

Também deu uma lição de como usar o choro feminino a nosso favor: “nada melhor do que consolar um choro feminino causado por outro homem.”

Genial! Verdadeiro! E até mesmo óbvio.

O vilão já é o outro, se aproveita o momento pra ser o mocinho.

Pois bem, numa dessas pequenas viagens repentinas as quais tenho me submetido, vinha eu voltando de uma cidade situada na fronteira sul do estado de Mato Grosso - onde ao contrário da fronteira nordeste (onde as pessoas pensam serem goianas desde o fuso horário) ninguém se acha sul Mato-grossense – quando parado em uma rodoviária, de dentro do ônibus avistei uma moça muitíssimo graciosa aos prantos.

Pensei comigo “há há! Me dei bem, o rapaizão enganou ela, agora eu consolo”.

Abri a janela do ônibus lancei um olhar 171 – o 43 não tinha no estoque – e mandei: “E ai gatinha, por que uma mulher tão bonita chora tanto assim?”

“É que minha mãe MORREEEEEEEEEEUU, HUUUUUUUAAAAAA”

Dei os pêsames, fechei a janela (e a cortina) e nunca senti tanto prazer em sair de um lugar.

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